Mergulhada nele, percebi solidamente o entorno. A quantidade de verde da grama acesa ao entardecer. O crescimento invasivo dos arbustos entrando pela janela. O ar fresco palpitando ao som do vento.
O entendimento veio como um sopro de oxigênio. Por que produzir arte sobre a morte? Não é só pra chocar, não é só pedagógico. É para sentir, para despertar. Da mesma forma que o sol voltará amanhã, a morte espera seu instante. Ela pede para ser citada, lembrada, invocada. Porque a vida não tem garantia, prazo de validade, Procom. Ou você vive, ou você dorme.
A arte é o beliscão.